Representantes dos 33 de tribunais de contas do Brasil participaram da cerimônia de abertura da segunda edição do Laboratório de Boas Práticas dos Tribunais de Contas (2º LabTCs), na tarde desta quarta-feira (21), em Cuiabá. O evento é realizado pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), em parceria com o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT).
Promovido com apoio da Associação Brasileira de Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) e do Instituto Rui Barbosa (IRB), o 2º LabTCs se estende até sexta-feira (23).
O presidente do TCE-MT, conselheiro José Carlos Novelli, abriu o evento e no seu discurso chamou a atenção para a modernização na atuação da Atricon e para o aperfeiçoamento garantindo ao sistema de controle externo pelo Laboratório. “Este é um palco para divulgação e intercâmbio daquilo que de melhor tem sido produzido pelos órgãos de controle e pelas entidades que nos representam”.
Representando a Abracom, o conselheiro Cezar Colares lembrou os resultados positivos registrados nos últimos dez anos, desde a realização do primeiro Laboratório de Boas Práticas, também em Cuiabá. “Quanta coisa boa veio sendo feita a partir desta integração entre os tribunais, cada um mostrando o que tem feito e compartilhando com os demais. O evento é para nós uma grande oportunidade”, pontuou.
No mesmo sentido se pronunciou o presidente do CNPTC, conselheiro Luiz Antonio Guaraná. “Dessa forma, se uma determinada prática foi experimentada e aprovada, significa que pode ser aplicada em todos os tribunais. É a lógica da otimização do trabalho a fim de aprimorar o desempenho dos tribunais de contas que, em última instância, destina-se a garantir a eficiência das políticas públicas voltadas à população.”
Para o presidente do IRB, conselheiro Edilberto Pontes, compartilhar boas práticas é dar atalhos. “Compartilhar boas práticas não é fazer propaganda institucional, é mostrar também as dificuldades para que sejam evitados os problemas, porque assim se contribui de fato com as instituições. Cada um aqui veio com vontade de aprender, compartilhar e ensinar.”
O encerramento ficou a cargo do presidente da Atricon, Cezar Miola, que falou sobre o papel do controle externo no futuro. “Vamos olhar para dimensões que aparentemente podem não dialogar diretamente com o controle externo. Eu citaria aqui a educação ambiental e a educação antirracista. Não na elaboração de políticas públicas, mas na fiscalização do que já está previsto na Legislação.”